tag:blogger.com,1999:blog-6207375308112056719.post1889195807129020690..comments2023-07-02T12:00:35.388+01:00Comments on PARTILHAR OMBRO AMIGO: EMOÇÃO - MORTEMamã Sofiahttp://www.blogger.com/profile/09681405937172515630noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-6207375308112056719.post-38687338884077915292008-11-06T12:54:00.000+00:002008-11-06T12:54:00.000+00:00Sofia, lamento a tua dor mas todos nós passamos po...Sofia, lamento a tua dor mas todos nós passamos por isso um dia, mas é muito dificil...<BR/>É assim o ciclo da vida, mas como explicar aos nossos pequeninos... <BR/>O meu filho com 8 anos e a minha filha com 5, disse-lhes que o bisavô que faleceu em Março, era muito velhinho e transformou-se numa estrela e que todas as noites está no céu a brilhar e a olhar por todos nós, esta explicação foi suficiente para a minha filha, mas para o meu filho não, desde essa altura não existe 3 ou 4 dias na semana que não fale no assunto, faz contas quando irá perder os avós e os pais, etc... agora diz-me que não quer morrer e que não quer perder os avós, digo-lhe que ainda falta muito tempo para isso acontecer, ele fica contente mas dentro de 1 ou 2 dias volta a falar no assunto.<BR/>Mas levá-lo a um cemitério vou poupá-lo e principalmente a um funeral, que é tão deprimente, à algum tempo atrás ía levar flores ao meu pai e pensei em levá-los mas com esta insistência do meu filho com a Morte, desisti...<BR/>Levar crianças a um funeral, não concordo, já ao cemitério levar flores, talvez.<BR/>Acho que tudo tem o seu tempo... Eu só senti-me "preparada" para enfrentar um funeral à muito pouco tempo atrás...<BR/>Mãe de KAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6207375308112056719.post-45939099614870411082008-10-09T21:04:00.000+01:002008-10-09T21:04:00.000+01:00São sempre momentos muito tristes na vida de qualq...São sempre momentos muito tristes na vida de qualquer pessoa,mas a realidade é que faz parte do ciclo da vida. Temos de ter muita coragem e muita serenidade para poder explicar aos mais pequenos estes aconteciemntos. Muita força,beijos grandesHelena Sabinohttps://www.blogger.com/profile/14204470591252500146noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6207375308112056719.post-71328342301080154042008-10-08T21:45:00.000+01:002008-10-08T21:45:00.000+01:00Querida Sofia,Nem sei que diga sobre as dúvidas le...Querida Sofia,<BR/>Nem sei que diga sobre as dúvidas levantadas no post. Coloquei-me no seu lugar e cheguei à conclusão que talvez poupasse o meu filho das celebrações fúnebres, não o vejo preparado para tal emocionalmente. Eu própria dispensava certas imagens arrepiantes que capturei na infância com a morte das minhas duas avós. Prefiria apenas lembrar-me delas vivas, mesmo sabendo que já partiram para junto de Deus.<BR/>Deixo um beijinho carinhoso e desejo muita coragem para superar este momento mais difícil.Mrs_Norishttps://www.blogger.com/profile/14134491603567224697noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6207375308112056719.post-12910250952617074932008-10-07T21:32:00.000+01:002008-10-07T21:32:00.000+01:00Querida SofiaCada um sabe dentro de si o que é mai...Querida Sofia<BR/>Cada um sabe dentro de si o que é mais certo é o que o coração nos disser.<BR/>Eu em miúda sempre assisti aos funerais e até a fazer velório naquela altura que se praticava em casa. Devo dizer que nunca mais eu conseguia entrar naquela sala onde me lembrava da urna, as cortinas roxas, nunca mais suportei a cor roxa em tecidos, vem logo ao meu pensamento aquelas celebrações. Deixaram-me sempre assistir porque eu queria ver ter a certeza que a pessoa estava mesmo morta eu ouvia falar de enterrarem as pessoas vivas e então só com os meus olhos e estando ali de vigia podia detectar algum movimento que alguém não se apercebesse e a pessoa tinha mesmo de estar morta e eu tinha de ter essa certeza absoluta dentro de mim, lá a pele estar fria para mim nem contava...<BR/>Passava depois dias e meses a sonhar com aquelas imagens, mas eu era uma miúda forte.<BR/>Hoje já não tenho assim essa coragem!<BR/>Penso que nos dias de hoje a criança ver a pessoa ali deitada e despedir-se atirando um beijinho sem sentir aquele frio gelado na pele ...não deve impressionar muito e sendo a pessoa em questão próxima da criança pode compreender melhor o que é a vida e a morte. Claro que há que escolher as palavras certas a dizer para explicar e isso também depende da maturidade e vivências da criança.<BR/>Eu levo o meu filho ao cemitério onde está o meu Pai e ele diz ò Mãe v/ são tão "tonhos" o avô já não está ali, já se tornou em pó, não te vê nem te ouve para que pões aí flores e falas com ele?<BR/>Mente autista não é? E eu respondi que cada um celebra o seu culto os seus entes queridos como na história que ele aprendeu onde se faziam as Antas e rezavam os seus mortos. Ai ele entendeu mas respondeu logo que se um dia eu morresse e ele fosse vivo que não andava lá a por flores nem a falar comigo que eu estaria dentro dele na mente dele no sentir dele e não onde não estava mesmo. Fiquei desarmada pois eu queria que alguém me levasse flores de vez em quando!<BR/>Abracinhos e força, mas recorde que fisicamente quem morre não está cá entre nós mas…está no sentir, no ser, no estar e isso marca sempre a nossa vida presente e futura.<BR/>Dói muito mas não podemos fazer nada a não ser rezar por eles.<BR/>Nestas alturas fogem as palavras!LuisaBhttps://www.blogger.com/profile/16576109462521675342noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6207375308112056719.post-62188637876662558802008-10-07T17:12:00.000+01:002008-10-07T17:12:00.000+01:00Pois eu sou da opinião de que as crianças devem pa...Pois eu sou da opinião de que as crianças devem participar no funeral e despedirem-se dos entes queridos, não é facil, mas aí é que se tem que esplicar o ciclo da vida.<BR/>Sempre foi aos funerais desde que me lembre e não acho que tenha ficado traumatizada de modo nenhum.<BR/>Beijinhos grandes e os nossos sentimentos.<BR/>força.<BR/>As lobitasLOBITAShttps://www.blogger.com/profile/17607990175816902918noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6207375308112056719.post-16219228515385018422008-10-07T15:02:00.000+01:002008-10-07T15:02:00.000+01:00Como eu te compreendo.Já me pasou pela cabeça, pel...Como eu te compreendo.<BR/>Já me pasou pela cabeça, pelo facto de ser pai a tempo inteiro, de se um dia me ocorre-se a ausência da Rosa, como explicar isso ao Pedrinho.<BR/>Situação que não o desejo para mim nem para ninguem.<BR/>Mas infelizmente a vida é assim.<BR/>Boa sorte!<BR/>Bjinhos.PedroAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6207375308112056719.post-17597061444320391532008-10-07T11:51:00.000+01:002008-10-07T11:51:00.000+01:00Momentos difíceis. A vida continua em respeito à m...Momentos difíceis. A vida continua em respeito à memória dos que amamos e partem. Recordemo-los quando fazemos as coisas o melhor que sabemos. As pessoas não nos deixam. Ficam cá dentro e em qualquer momento nos lembramos e sentimos a sua presença ou ausência...<BR/><BR/>Saudações e um sorriso de ânimoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6207375308112056719.post-31969266418567815852008-10-07T00:36:00.000+01:002008-10-07T00:36:00.000+01:00SofiaTenho estado aqui a pensar, que puderia escre...Sofia<BR/>Tenho estado aqui a pensar, que puderia escrever, para apaziguar a sua dor, e cheguei á conclusão que nada. Esta dor ninguém nos tira nem apaga, mas a minha amiga tem um discurso que a vai ajudar a superar.<BR/>Eu já perdi, ou antes vi partir os meus dois progenitores em fases distintas da minha vida um aos quinze anos outro aos quarentas, e ambos estão sempre comigo, principalmente a minha mãe que foi a última a encontrar o paraíso, continuo a conversar com ela.<BR/><BR/>Sobre como dar a noticia, ou se a criança deve participar ou não é sempre "um pau de dois bicos", no caso dos meus em relação á avó tiveram conhecimento na mesma altura que eu, ia-mos visita-la ao hospital e ela já não estava, viram o meu pranto.A miúda que na altura tinha 8 anos decidi não levar nem ao velório nem ao funeral, queria que ela ficasse com a imagem da avó viva, mas agi mal, até porque ela tbm se queria despedir da avó ,e eu que quis protege-la.<BR/>Em relação ao Aspie já tinha 17 anos tbm não participou nas cerimónias funebres, pois tive receio das atitudes dele, até porque eu disse-lhe que a avó tinha partido, e ele muito pragmatico, porque que não dizes morreu, ela não partiu, o porquê que choras respondi-lhe que estava triste ele achava que não era motivo, até porque a avó já era velhinha dizia ele.<BR/><BR/>Passados uns dias levei-os ao cemitério, para eles verem onde estava o corpo da avó.A pequenota ficou perturbada, e aí fiquei ainda mais preocupada, e achei que secalhar ela devia ter-se despedido da avó. Em relação a ele foi na boa, pronto já sabe a nova morada da avó.<BR/>Este foi um resumo das partidas que deixaram pegadas no meu ser...<BR/>Por isso eu acredito que a morte não é o fim...<BR/>BjocasMinahttps://www.blogger.com/profile/04099100283109535810noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6207375308112056719.post-80694704914644087252008-10-06T17:47:00.000+01:002008-10-06T17:47:00.000+01:00A minha avó faleceu este fim de semana. Foi uma mo...A minha avó faleceu este fim de semana. Foi uma morte que já se esperava, mas isso não alterou em nada a dor e a saudade, tivemos apenas algum tempo para nos prepararmos, se é que alguém está, alguma vez, preparado.<BR/>Ainda não disse nada ao Pedro, embora já tenha falado com ele sobre a morte das pessoas e dos animais. Como ele ainda só tem 5 anos tenho-lhe dado uma explicação, ao nível da sua compreensão e que não o choque. Para quê grandes explicações que ele não entenderia e só lhe iriam causar ansiedade, stress e medo? Tenho-lhe dito que as pessoas ficam velhinhas e que um dia morrem, vão para o céu e transformam-se em estrelas que podemos ver à noite. Quando ele crescer terei de pensar em algo mais real, mas para já esta explicação basta. No caso do teu filho mais velho terá de haver uma explicação mais concreta. <BR/> <BR/>As crianças deverão ou não assistir ao funeral?<BR/><BR/>Como tu, eu também fui poupada nesse aspecto e agradeço aos meus pais por isso, pois não sinto que esse facto me tenha deixado mais "despreparada". Penso que aprender a lidar com a ideia da morte faz parte de um processo de amadurecimento interior e de aceitação do ciclo da vida. Por isso questiono-me sobre os reais benefícios em deixar as crianças assistir a um funeral. Será que os ganhos são superiores aos traumas? E será que têm capacidade para decidirem se querem ou não ir? Tenho dúvidas. <BR/>Eu vou continuar a falar ao Pedro do ciclo da vida e a prepará-lo para enfrentar a morte, mas irei poupá-lo o mais possível.<BR/><BR/>Por outro lado, acho que não há uma forma ideal para informar as crianças sobre a morte, isso depende do enquadramento, do envolvimento com a pessoa que nos deixa, dos valores e crenças que temos, do desenvolvimento e maturidade da criança, esses são, na minha opinião, os factores fundamentais que permitem moldar a informação a passar à criança. O importante é encontrar uma resposta que eles consigam entender e que não os deixe inseguros.Cristinahttps://www.blogger.com/profile/04775158301535896823noreply@blogger.com