Tento estar sempre presente. Tento dar o maior conforto e segurança. Tento que exista o maior equilíbrio emocional. Tento ser o melhor na educação escolar. Tento ter limites de autoridade razoáveis, para que consigam controlar a sua impulsividade, para que não sejam egoístas, que consigam respeitar o próximo, o outro; e tento ser o exemplo. Estou habituada a ser eu a decidir, 'o quê', 'como', 'quando'… Tento tomar sempre a decisão mais correcta, de forma que consigam viver num ambiente cómodo e agradável. Tento que existam o mínimo de conflitos, tanto a nível familiar como escolar; comportamental…
Sim, admito, que está a ser difícil. Não é difícil aceitar que estão a crescer, não é ter saudades de quando eram bebés… Mas o receio de não conseguir evitar que se magoem… Sei que o único caminho, o melhor método para se aprender algo é vivendo! Não quero de maneira alguma ter um papel de autoritarismo, mas sim em apoiar, compreender e acima de tudo ter uma excelente comunicação com eles!
Mas na verdade, como todas a maioria das mães, só quero o melhor para eles, acabando por ser perfeccionista em tudo o que faço. E quando erro, tenho dificuldade em aceitar esse erro. Nem sempre corre tudo como eu desejava! E nessa altura o meu sossego acaba. Onde, como errei e quais as consequências do meu erro? A ansiedade aumenta! Porque não consigo ir buscar os meninos à escola? Não consigo acompanhar todas as actividades deles! Não consigo estar presente em todas as reuniões escolares! Parece que perdi o meu eixo, o meu caminho. Era tão bom que por vezes existisse um manual de instruções.
sábado, 5 de março de 2011
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