A propósito de um comentário, e sabem que não respondo aos comentários, não por falta de vontade, mas depois não fariamos outra coisa. E a intenção é deixar-mos o nosso "contributo" da melhor forma que sabemos.
Mas inevitavelmente, este dá para tema de conversa: em função da decisão que tomei quando foi dada a nova medicação ao João - Rubifen -, e a que tomei neste momento.
"(...) Também tenho um filho com PEA com 5 anos e o caminho que temos percorrido não tem sido fácil, mas com empenho, dedicação, com o apoio de uma equipa de técnicos excepcionais e devido à própria personalidade e capacidades do meu filho, a evolução tem sido surpreendentemente positiva. Começámos este mês a dar-lhe rubifen. Ele está a tomar 5mg por dia, pois ainda não tivemos coragem para dar 10 mg e, à partida, a concentração tem aumentado sem grandes alterações do humor( fizemos uma experiência em Agosto com Ritalina LA e a reacção dele foi péssima pois acentuou a componente autística e tornou-o quase disfuncional). Como é que o João tem estado a reagir ao rubifen?(...)."
Alguns comentários foram deixados com várias opiniões. E nós como pais, só nós, sabemos que decisão tomar ou não tomar.
Efectivamente Rubifen é um medicamento com muitas contra indicações. Poderá ter os seus lados positivos, mas como mãe penso sempre que seria melhor não precisar.
Como toma o Risperdal, e esse sim eu não desisto! Não existem palavras para descrever a ajuda que tem sido, o mesmo não digo do Rubifen - não tenho opinião definida...
Estamos a falar de um menino de 5 anos. Queremos o quê? Que perca a sua própria personalidade para o podermos transformar naquilo que consideramos ideal?
Como nas férias não toma, nem aos fins de semana, falei com a Educadora de Ensino Especial (da qual mais tarde falarei com o maior respeito com que fiquei, mas que não tem sido oportuno), e perguntei o que ela achava de eu não dar o remédio ao João. Se ele está a conseguir as coisas, com o seu tempo e espaço, mas vai conseguindo... porque não respeitar isso!?
Fiquei surpreendida com a resposta. Estavamos em sintonia.
Porque não dar uma oportunidade ao João de ser quem é e mostrar o que consegue?
Ficou então acordado o João não tomar o Rubifen. Sempre atentas às suas atitudes comportamentais, mas pensando sempre e questionando sempre: "vale a pena dar o rubifen?"
Ficou combinado que toda a atenção vai ser prestada, mas permitir primeiro o João dar-se a conhecer, sem medicação. Vamos dar-lhe essa oportunidade...
Resultados? Precoce dizê-lo... mas não temos sentido falta do medicamento :o)
Por isso... tudo passa por uma reflexão, ponderação, dedicação e acima de tudo alguma sensibilidade.
"(...) Também tenho um filho com PEA com 5 anos e o caminho que temos percorrido não tem sido fácil, mas com empenho, dedicação, com o apoio de uma equipa de técnicos excepcionais e devido à própria personalidade e capacidades do meu filho, a evolução tem sido surpreendentemente positiva. Começámos este mês a dar-lhe rubifen. Ele está a tomar 5mg por dia, pois ainda não tivemos coragem para dar 10 mg e, à partida, a concentração tem aumentado sem grandes alterações do humor( fizemos uma experiência em Agosto com Ritalina LA e a reacção dele foi péssima pois acentuou a componente autística e tornou-o quase disfuncional). Como é que o João tem estado a reagir ao rubifen?(...)."
Alguns comentários foram deixados com várias opiniões. E nós como pais, só nós, sabemos que decisão tomar ou não tomar.
Efectivamente Rubifen é um medicamento com muitas contra indicações. Poderá ter os seus lados positivos, mas como mãe penso sempre que seria melhor não precisar.
Como toma o Risperdal, e esse sim eu não desisto! Não existem palavras para descrever a ajuda que tem sido, o mesmo não digo do Rubifen - não tenho opinião definida...
Estamos a falar de um menino de 5 anos. Queremos o quê? Que perca a sua própria personalidade para o podermos transformar naquilo que consideramos ideal?
Como nas férias não toma, nem aos fins de semana, falei com a Educadora de Ensino Especial (da qual mais tarde falarei com o maior respeito com que fiquei, mas que não tem sido oportuno), e perguntei o que ela achava de eu não dar o remédio ao João. Se ele está a conseguir as coisas, com o seu tempo e espaço, mas vai conseguindo... porque não respeitar isso!?
Fiquei surpreendida com a resposta. Estavamos em sintonia.
Porque não dar uma oportunidade ao João de ser quem é e mostrar o que consegue?
Ficou então acordado o João não tomar o Rubifen. Sempre atentas às suas atitudes comportamentais, mas pensando sempre e questionando sempre: "vale a pena dar o rubifen?"
Ficou combinado que toda a atenção vai ser prestada, mas permitir primeiro o João dar-se a conhecer, sem medicação. Vamos dar-lhe essa oportunidade...
Resultados? Precoce dizê-lo... mas não temos sentido falta do medicamento :o)
Por isso... tudo passa por uma reflexão, ponderação, dedicação e acima de tudo alguma sensibilidade.
1 comentário:
Obrigada, Sofia.
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